Ministério Público mantém demissão de procurador que contratou outdoor da Lava Jato
Conselho da instituição não aceitou os argumentos de Diogo Castor de Mattos e manteve a decisão que considerou que ele violou seus deveres funcionais e cometeu quebra de decoro e improbidade
O Conselho Nacional do Ministério Público manteve a demissão do procurador Diogo Castor de Mattos, que fez parte da força tarefa da Lava Jato, que foi extinta. A demissão ocorreu por Diogo instalar um outdoor em homenagem à operação no qual dizia “bem-vindo à república de Curitiba, terra da operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui se cumpre. 17 de março, cinco anos de operação Lava Jato. O Brasil agradece”. A decisão foi assinada em outubro do ano passado, mas Diogo recorreu dizendo que não houve envolvimento de dinheiro público e que a ação se deu fora do seu âmbito de trabalho. Mesmo assim, o Conselho não aceitou os argumentos e manteve a decisão da época, que considerou que o procurador violou seus deveres funcionais e cometeu quebra de decoro e improbidade. O outdoor foi instalado em março de 2019 em uma via de acesso ao aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba. O nome de Diogo chegou como autor após sindicância. Ele admitiu que foi o responsável pela instalação.
*Com informações do repórter Fernando Martins
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