Ministério recomenda vacinar primeiro crianças com problemas no sistema imune

Inicialmente serão vacinados todos imunossuprimidos, em seguida crianças com quatro anos e depois aquelas com três anos

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2022 09h55
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Menina é vacinada com a primeira dose da Pfizer Pfizer quer estabelecer um protocolo de vacinação para crianças a partir dos 6 meses de idade

Para combater a Covid-19 os estados tem 1,2 milhão de doses da Coronavac para iniciar a vacinação das crianças de 3 a 4 anos. O Ministério da Saúde recomenda que a vacinação nesta faixa etária comece por grupos prioritários. Inicialmente serão vacinados os imunossuprimidos, em seguida crianças com quatro anos e depois aquelas com três anos de idade. O intervalo entre a primeira e a segunda dose da Coronavac deve ser de 28 dias. O ministério também recomenda que os estados apliquem as doses conforme o estoque de vacinas disponíveis. Muitos governadores estavam esperando a nota técnica da pasta para começar a vacinação infantil.

Com a quantidade que foi disponibilizada, o Ministério da Saúde afirma que já é possível começar a imunização. Os estados afirmam que não têm estoque suficiente para esse público e a Saúde confirmou que já está em negociação com o Instituto Butantan e também com o Consórcio COVAX Facility para a compra das novas doses do imunizante. O Brasil tem hoje quase 6 milhões de crianças de 3 a 4 anos que podem receber as doses da vacina contra a Covid-19. Segundo o secretário-executivo do ministério, Daniel Pereira, ainda não é possível dizer quantas doses serão compradas, mas para evitar o desabastecimento o governo estuda remanejar doses.

“O Ministério da Saúde está verificando quantas doses cada estado tem. A gente está verificando que alguns estados tem mais doses e uma população menor, e alguns estados que têm uma necessidade maior estão com poucas doses. Estamos avaliando a possibilidade de fazer uma logística de redistribuir temporariamente essas doses para os estados que mais necessitam e não faltar dose para ninguém em nenhum lugar do Brasil”, afirmou o secretário.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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