Ministro Barroso antecipa abertura dos códigos-fonte das urnas eletrônicas

Presidente do TSE voltou a defender a segurança e confiabilidade do atual sistema eleitoral e afirmou que a possibilidade de impressão está ‘enterrada’

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2021 07h41 - Atualizado em 05/10/2021 10h14
Rosinei Coutinho/SCO/STF Luís Roberto Barroso Barroso afirmou que nunca foi comprovada fraude ou fragilidade do atual sistema eleitoral

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luiz Roberto Barroso, antecipou a abertura dos códigos-fonte das urnas eletrônicas na última segunda-feira, 04, e afirmou que o voto impresso está oficialmente ‘enterrado’. A abertura dos códigos-fonte permite que o processo eleitoral seja acompanhado e monitorado pela sociedade civil. Barroso reforçou sua defesa e confiança no voto eletrônico ao dar o pontapé inicial no processo eleitoral de 2022. Para ele, os constantes questionamentos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação à segurança do processo eleitoral e as dúvidas levantadas na população devem ser deixados para trás. “Eu tenho a impressão de que, depois que a Câmara dos Deputados votou, que o presidente do Senado disse que não reabriria a matéria e que, agora, o próprio presidente da República diz que confia no voto eletrônico, acho que finalmente esse defunto foi enterrado”, afirmou Barroso.

O ministro afirmou que a desinformação é uma das ameaças mais constantes contra a democracia brasileira e que combater esse problema é como combater um crime. Barroso disse ainda que ‘democracia’ não significa concordar, mas aceitar o que a maioria decide. “Houve adesão majoritária da sociedade? Felizmente, não houve. E o próprio 7 de setembro, na minha visão, foi um pouco o sepultamento de veleidades golpistas. A maior parte da sociedade brasileira deseja a democracia e o respeito à legalidade constitucional”, declarou. Presidentes de vários partidos participaram da solenidade no TSE. O ministro Barroso reafirmou que nunca houve comprovação de fraude ou fragilidade do sistema e lembrou que, em 2018, o único problema verificado foi a demora na totalização dos votos em alguns estados.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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