Ministros do TCU reafirmam confiança nas urnas eletrônicas

Em evento no Rio, ministros disseram que equipamentos são confiáveis e exaltaram trabalho do TSE em chamar outros órgãos para garantir a lisura do processo

  • Por Jovem Pan
  • 01/10/2022 08h40
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Kevin David/A7 Press/Estadão Conteúdo - 25/09/2022 Urna eletrônica é exibida em sala da Justiça Eleitoral Mais de 500 mil urnas serão utilizadas no pleito deste domingo

O sistema eleitoral eletrônico é confiável e o resultado das urnas deve ser reconhecido, foi o que disseram dois ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). Eles foram homenageados na associação comercial. O presidente da República, representantes do Planalto e aliados questionam frequentemente a segurança e integridade das urnas eletrônicas, defendendo até o voto impresso. O presidente do TCU em exercício, Bruno Dantas, afirmou que pelo acervo probatório colhido recentemente, as urnas são categoricamente confiáveis. Jorge Oliveira, ministro da Corte, também afirmou que o resultado as urnas precisa ser legitimado, qualquer que ele seja. “As instituições da República são suficientemente amadurecias e fortes. Todos os sistemas de controle estão sendo desenvolvidos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem chamado outras instituições ao processo, Forças Armadas, TCU, Procuradoria-Geral. Diversos órgãos estão (se) somando para transmitir à sociedade brasileira que essa apuração foi a correta e que o resultado que se materializar no domingo é o que representa a vontade da maior parte do povo brasileiro”, disse Oliveira.

Aliados do governo vêm defendendo a possibilidade de uma contagem paralela à realizada pelo TSE em 2022. O ministro Bruno Dantas lembrou que o país tem mais de 500 mil urnas e 470 mil sessões no Brasil e no exterior e que quem se propuser a fazer a contagem paralela tem que trabalhar com todo esse universo. Sobre o estudo divulgado recentemente pelo PL que dava conta de que existem fragilidades e possibilidades de violação, Dantas afirmou que o estudo é mentiroso e tenta enganar a população. “Aquilo que foi buscado informação nos relatórios do TCU, houve uma tentativa de confundir o público. […] Pegar essa autoavaliação e dizer que o TCU afirmou que o TSE não está aderente às normas internacionais, além de ser mentira, descamba para a má fé”, disse Dantas.

*Com informações do repórter Rodrigo VIga

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