MP de São Paulo desmembra quadrilha acusada de adulterar combustível

Cerca de 200 policiais participaram da operação realizada nesta quarta-feira, 21

  • Por Jovem Pan
  • 22/10/2020 06h10 - Atualizado em 22/10/2020 06h11
ROBERTO GARDINALLI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A ação também contou com o apoio da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal para cumprir dois mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros

O Ministério Público de São Paulo realizou nesta quarta-feira, 21, a Operação Arrina, que investiga fraudes e adulteração de combustíveis. A ação buscava desmembrar uma organização criminosa responsável por sonegar mais de R$ 538 milhões em tributos federais em atividades relacionadas a adulteração de combustíveis. Ao todo, dois homens foram presos: Ricardo de Oliveira, em Santo André, região do ABC Paulista, e André Luiz Ribeiro, em Campinas. Eles são acusados de chefiar o esquema de compostos químicos, entre eles, o Arla 32, reagente utilizado no diesel para melhorar o rendimento e diminuir a poluição ambiental em veículos fabricados a partir o ano de 2012.

Cerca de 200 policiais participaram da operação realizada pelo grupo de atuação especial de repressão contra o crime organizado do MPSP. A ação também contou com o apoio da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal para cumprir dois mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão em sete estados brasileiros, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além das prisões, foram apreendidos dois carros, documentos e equipamentos eletrônicos que passarão por perícia. A investigação apontou que o grupo importava irregularmente nafta, produto incolor derivado do petróleo e matéria-prima para a produção de plástico, com a justificativa de que o produto seria utilizado na fabricação de tintas, mas há suspeitas de que o insumo era misturado à gasolina durante o processo de adulteração.

*Com informações da repórter Hanna Beltrão

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.