Mudança de regras de eficiência energética para geladeiras pode gerar economia de R$ 32,5 bi na conta de luz

A partir de julho do ano que vem, os refrigeradores mais eficientes não serão classificadas apenas com A na etiqueta

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2021 08h20 - Atualizado em 05/08/2021 10h45
Unsplash Produtos dispostos na geladeira A nova regulamentações vem em um momento sério, em que o país passa por uma crise hídrica que pode levar a medidas de racionamento

O Inmetro atualizou as regras para classificação de eficiência energética de refrigeradores, que estavam ultrapassadas desde 2006. A mudança, que já vinha sendo discutida, determina que as indústrias coloquem nas etiquetas uma gradação mais detalhada sobre o consumo energético dos produtos. A partir de julho do ano que vem, as geladeiras mais eficientes não serão classificadas apenas com A na etiqueta. Elas terão três patamares de eficiência energética. Os produtos A+++ terão redução de consumo de até 30% em relação ao atual A. O A++ representa 20% a menos e o A+ vai oferecer uma economia de 10%. Com a mudança, o Inmetro prevê umas redução de R$ 32,5 bilhões na conta de luz dos brasileiros até 2035.

A nova regulamentações vem em um momento sério, em que o país passa por uma crise hídrica que pode levar a medidas de racionamento. O economista Miguel Daoud diz que a alteração vai beneficiar os consumidores. “O custo da energia está subindo muito, então essa decisão vem em boa hora, de propiciar os consumidores, proprietários de geladeiras, quase toda população do Brasil tem. Fazer economia.” Todo o projeto prevê três fases na mudança e a terceira deve acontecer no final de 2030. De acordo com o Inmetro, em dezembro de 2025, as subclasses serão descartadas e o novo A vai ser mais rigoroso, podendo ter até 40% de redução do consumo.

*Com informações da repórter Camila Yunes 

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