Na CPI das Apostas, presidente do Vila Nova alerta sobre perigo para atletas fazerem novas denúncias

Hugo Jorge Bravo foi responsável pelas denúncias feitas ao Ministério Público de Goiás que resultaram na Operação Penalidade Máxima

  • Por Jovem Pan
  • 31/05/2023 12h09 - Atualizado em 31/05/2023 12h12
Myke Sena/Câmara dos Deputados Hugo Jorge Bravo Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila, durante audiência na CPI

A CPI das Apostas, que investiga a manipulação de resultados em partidas do futebol brasileiro, ouviu nesta terça-feira, 30, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo. Na oportunidade, ele falou que os times não têm poder de polícia e que jogadores correm risco de vida ao denunciar. “Nós vimos por meio das investigações que estamos com pessoas do PCC. É muito dinheiro envolvido. Então colocar uma obrigação dessa de forma intransigente para um clube que não tem poder de polícia é muito perigoso”, alertou. Hugo Jorge Bravo foi responsável pelas denúncias feitas ao Ministério Público (MP) de Goiás que resultaram na Operação Penalidade Máxima, que apurou manipulações em jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiros de 2022. Ao todo, 15 jogadores viraram réus no processo. Em depoimento, Hugo também disse que o futebol estaria “completamente contaminado” em três ou quatro anos se não fossem as investigações. Ele ainda afirmou que os jogadores aliciados, em seguida, traziam novos jogadores para o esquema criminoso. O promotor do MP de Goiás, Fernando Cesconetto, também foi ouvido na CPI das Apostas nesta terça. Ele disse que as investigações continuam para identificar novos envolvidos no escândalo. “Não descartamos que têm outras pessoas envolvidas que possamos identificar, principalmente esses que fazem a intermediação de jogadores profissionais e apostadores”, completou.

*Com informações do repórter Misael Mainetti.

 

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