Na mira da CPI, Anvisa encerra pedido para uso emergencial da vacina da CanSino
Caso aconteceu após a fabricante informar que a Belcher Farmacêutica e o Instituto Vital Brazil não possuem mais autorização para representar a empresa no país
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encerrou o processo de autorização de uso emergencial da vacina Convidecia contra a Covid-19. O imunizante é feito pelo laboratório chinês Cansino Biologics Inc e, no Brasil, era representado pela Belcher Farmacêutica e pelo Instituto Vital Brazil. No entanto, em 17 de junho, a fabricante afirmou que as empresas não possuem mais autorização para representar a instituição no país. “O comunicado enviado à Anvisa informa da revogação da autorização concedida e destaca que as empresas Belcher Farmacêutica do Brasil Ltda e o Instituto Vital Brazil S.A não possuem autorização para requerer Autorização de Uso Emergencial, Registro, Autorização de comercialização bem como atividades de preparação e distribuição da vacina.”
Por isso, diante do “desalinhamento entre o detentor e o desenvolvedor e fabricante da vacina CanSino, mecanismos intrínsecos e essenciais de supervisão técnica foram comprometidos”, informou a Anvisa, encerrando o pedido de autorização. Segundo a agência reguladora, não é possível trocar de representante no mesmo processo de pedido de autorização, mas a fabricante pode fazer uma nova solicitação de uso emergencial quando desejar. Vale ressaltar que vacina CanSino está na mira dos integrantes da CPI da Covid-19.
*Com informações do repórter Fernando Martins
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