Na volta da CPMI do 8 de Janeiro, oposição quer ouvir ministros do governo Lula

Comissão tem mais de 800 requerimentos para serem votados; no recesso, foi apresentado documento que sugere a convocação da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 29/07/2023 09h55 - Atualizado em 29/07/2023 11h39
Bruno Spada / Câmara dos Deputados Eliziane Gama Relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama disse que próximas semanas de trabalho devem ser intensas

A CPMI do 8 de Janeiro retomará os trabalhos com o depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A sessão está marcada para a próxima terça-feira, 1º. Os parlamentares consideram seu depoimento importante, já que ele era diretor da Abin no dia em que as sedes dos Poderes foram atacadas e a agência produziu alertas sobre riscos de ataques. A relatora da CPMI de 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (Cidadania), disse que a CPMI terá dias intensos. Em entrevista à Agência Senado, a parlamentar confirmou que documentos sigilosos encaminhados à CPMI abrem novas frentes de investigação. A comissão tem, pelo menos, 800 requerimentos pendentes para votação. A oposição quer ouvir ao menos sete ministros do governo Lula: Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), José Múcio (Defesa), General Marcos Antonio (GSI), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secom) e Márcio Costa Macedo (Secretária Geral da Presidência). Os governistas querem a convocação do General Augusto Heleno, ministro do GSI durante a gestão Bolsonaro. Há também um pedido apresentado durante o recesso que sugere a convocação da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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