No julgamento, defesa alega que ex-policial seguiu treinamento na abordagem a George Floyd
Derek Chauvin responde por assassinato e homicídio culposo está há 19 anos na corporação
Nos Estados Unidos, na última segunda-feira, 29, houve a abertura dos trabalhos do julgamento do ex-policial Derek Chauvin, que é acusado pela morte de George Floyd por sufocamento, em maio do ano passado, durante abordagem. Um dos promotores do caso disse que o ex-policial traiu seu distintivo ao cometer o ato. A defesa do policial, que responde por assassinato e homicídio culposo, disse que ele apenas seguiu seu treinamento de 19 anos na corporação. A promotoria disse ao júri que o ex-policial não seguiu os procedimentos ao sufocar Floyd.
A acusação disse que os jurados não deviam levar em conta os argumentos da promotoria, dizendo que a morte de Floyd foi causada por uma overdose de drogas. O vídeo de George Floyd agonizando foi usado logo na abertura do julgamento e causou comoção. Na gravação, o júri pode ver e ouvir homem algemado, de bruços na calçada, com pedestres pedindo que a situação parasse. A expectativa é que o julgamento em Minneapolis dure cerca de um mês. Se condenado, o ex-policial pode pegar até 40 anos de prisão. Outros três ex-policiais também passarão por julgamento ao longo do ano. Segundo a Casa Branca, assim como todo o país, o presidente Joe Biden está acompanhando o caso.
*Com informações do repórter Fernando Martins
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