Nova crise da água no Rio de Janeiro será apurada por MP e Defensoria
No início do ano passado, em 2020, a água fornecida pela Cedae tinha cor, cheiro e gosto de terra
A qualidade ruim da água fornecida pela Cedae vai ser investigada mais uma vez por autoridades fluminenses — dessa vez, pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública. O problema se repete agora no começo de 2021. No início do ano passado, em 2020, a água fornecida pela Cedae tinha cor, cheiro e gosto de terra. Agora, só não tem cor — mas gosto e cheiro se repetem. As autoridades fluminenses querem saber porque que a Cedae não tomou providencias para evitar ao longo de um ano a proliferação da geosmina.
O pior de tudo é que a Cedae informa, através dos seus relatórios, que a água está dentro dos padrões normais — mesmo com água fedorenta e com gosto de terra saindo das torneiras de vários consumidores no Rio de Janeiro capital, região metropolitana e baixada fluminense. O MP e a Defensoria também não querem mais que esses relatórios de qualidade sejam produzidos pela própria empresa. Querem que órgãos externos passem a atestar a qualidade da água fornecida pela Companhia de saneamento.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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