Nunes Marques rejeita ação que pedia transferência de Adélio Bispo para hospital psiquiátrico

Consultada pelo Supremo, a Procuradoria-Geral da República também se manifestou contra a transferência

  • Por Jovem Pan
  • 17/12/2020 07h14
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Divulgação/Assessoria de Comunicação Organizacional do 2° BPM Adélio Bispo preso, logo após dar facada em Bolsonaro Adélio é autor do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Nunes Marques, rejeitou o pedido de transferência de Adélio Bispo de Oliveira para um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. O autor do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 está preso na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Em maio do ano passado, a Justiça de Minas Gerais concluiu que Adélio tem Transtorno Delirante Persistente e não poderia ser punido criminalmente pelo fato.

Na ocasião, a Defensoria Pública da União pediu ao STF que autorizasse a ida dele para um hospital psiquiátrico ou outro estabelecimento em Minas Gerais para tratamento, a fim de garantir a reinserção social, como prevê a lei. Mas, ao analisar o caso, o ministro Nunes Marques entendeu que a legislação permite que a medida de segurança aplicada a Adélio seja cumprida em outros locais caso não haja vaga no hospital de custódia. Consultada pelo Supremo, a Procuradoria-Geral da República também se manifestou contra a transferência.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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