‘O maior risco de contágio está no lazer noturno’, afirma coordenador do centro de contingência da Covid-19 de São Paulo

Devido ao aumento considerável no número de casos, o estado voltou para a fase amarela

  • Por Jovem Pan
  • 05/12/2020 09h54
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Banco de imagens/Pexels confra Confraternizações são arriscadas nesse período de pandemia

Com o número de casos de pessoas com Covid-19 e de internações aumentando em São Paulo, o governador João Dória decretou que o estado voltou a fase amarela. Bares e restaurantes voltaram a ser fiscalizados e José Medina, coordenador do centro de contingência do coronavírus do estado de São Paulo, explicou que essa medida é para evitar novos contágios. “Existe uma fadiga coletiva da pandemia, porque estamos há muito tempo com restrição, mas o maior risco de contágio está no lazer noturno. O jeito de convencer as pessoas é que a letalidade em pessoas com mais de 50 anos é muito grande. Das 42 mil pessoas que faleceram no estado de São Paulo, 89% estão acima dos 50 anos. Quando uma pessoa acima de 80 anos pega a doença, o risco é alto. Uma em cada três morre, então é importante evitar aglomerações. Os jovens têm menos risco, mas eles podem ser contagiados em uma festa e levar o vírus para casa”, disse José em entrevista ao Jornal da Manhã deste sábado, 5.

São Paulo já registrou 1,2 milhão de casos e há uma preocupação de que falte leitos nos hospitais – um problema que trouxe danos a população no início da pandemia. “Considerando o estado todo, algumas regiões estão com número de leitos de terapia intensiva quase que saturados. No município de São Paulo, ainda tem uma oferta grande, tem 60% de ocupação”, afirmou o coordenador do centro de contingência do coronavírus. Ele também pediu calma que a vacina deve chegar no primeiro trimestre de 2021. “A vacina está perto, já tem umas três em teste. Estamos com fadiga, mas vamos aguentar mais um pouco.”

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