Ocupação de leitos para pacientes graves está perto do limite no Rio

Taxa nunca chega em 100% porque médicos seguram leitos para pacientes que já estão internados em enfermaria

  • Por Jovem Pan
  • 28/11/2020 10h38
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Marcello Casal Junior/Agência Brasil Fachada com o nome SUS No auge da pandemia, Rio chegou a ter mais de 2,5 mil leitos para pacientes infectados; agora, são pouco mais de 1.250

A oferta de leitos para pacientes com Covid-19 segue a beira da saturação no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, 27, pro exemplo, na rede municipal, a taxa de ocupação bateu 97%. No SUS, que inclui leitos da cidade, do Estado e do governo federal, 93%. A fila de espera já é muito maior do que a oferta de leitos. Essa taxa de ocupação nunca chega em 100%, uma vez que os médicos sempre seguram alguns leitos para pacientes que já estão internados em enfermaria mas podem ter o quadro agravado. No auge da pandemia da Covid-19, o Rio de Janeiro chegou a ter mais de 2,5 mil leitos para pacientes infectados. Agora, são pouco mais de 1.250.

Nessa semana, foram feitos vários anúncio — inclusive um para ampliar a oferta de leitos na rede SUS em 214 quartos. O governo do Estado anunciou, por sua vez, uma ampliação na oferta de leitos em 400 novos quartos — mas, na pratica, isso ainda não se realizou. A Prefeitura também havia prometido ampliar a oferta em 300 leitos. Mesmo assim, com a soma dessas três promessas, não se chegaria a oferta de leitos que se registrou no auge da pandemia. A doença continua fazendo vitimas fatais e não fatais. Nesta sexta, a media móvel de óbitos cresceu pelo 11º dia consecutivo.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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