Ômicron: Anvisa recebe informações de farmacêuticas sobre eficácia das vacinas
Pfizer e Fiocruz já encaminharam as estratégias que estão sendo adotadas frente à nova variante; a Janssen ainda não se manifestou e o Instituto Butantan deve encaminhar os dados na próxima semana
![Enfermeira (com o rosto desfocado) prepara aplicação de vacina da Pfizer](https://jpimg.com.br/uploads/2021/11/f3c3a1e759ac1d1c3060ba7938a9c292acdd6dd1w.jpg)
Com a disseminação da nova variante do coronavírus, a Ômicron, laboratórios buscam respostas sobre possível escape de proteção das vacinas. No Brasil, o prazo para que os fornecedores dos imunizantes responderem à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre as ações adotadas em relação à cepa terminou nesta quarta-feira, 8. Apenas a Pfizer e a Fiocruz encaminharam as estratégias que estão sendo adotadas. A Janssen ainda não se manifestou e o Instituto Butantan pediu mais tempo e deve encaminhar os dados até a próxima segunda-feira, 13. Em comunicado, a agência reguladora afirmou compreender que esses estudos demandam tempo, algo que pode chegar a semanas ou até mesmo meses, mas exige que para as vacinas autorizadas os desenvolvedores monitorem o impacto de novas variantes.
O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou que a agência defende a vacinação voluntária. “Também comungamos da importância da vacina, importância essa que para nós é inconteste perante a nossa população. Na medida que, voluntariamente, de modo próprio, por sua própria decisão, mais de 70% de nossa população buscou e recebeu a primeira dose. Mais de 60% buscou e recebeu a segunda dose”, ressaltou.
Nesta quarta-feira a Pfizer informou que estudos preliminares apontaram que três doses da vacina contra a Covid-19 são capazes de neutralizar a Ômicron. Segundo os dados, a terceira dose é capaz de aumentar os anticorpos em 25 vezes, de forma que o resultado obtido é comparável ao constatado depois de duas doses contra a cepa original do coronavírus. Até o momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova variante já foi registrada em 57 países.
*Com informações da repórter Carolina Abelin
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