OMS recomenda acelerar vacinação na Europa para conter variantes

Segundo o Ministério da Saúde, já são 38 casos confirmados de outras variantes em todo o Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 06/02/2021 08h04
ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 15/12/2020 Frasco de vacina da Moderna Na União Europeia, a taxa de população vacinada com a primeira dose é de 2,41% -- contra 38,1% em Israel e 8,1% nos EUA

O número de infectados com a variante brasileira do coronavírus, conhecida como P1, subiu nesta sexta feira, 5. Segundo o Ministério da Saúde, já são 38 casos confirmados em todo país: 31 no Amazonas, dois no Pará e cinco em São Paulo. Uma mulher de 61 anos, que tinha o caso confirmado da nova variante de Manaus, morreu na manhã desta quinta-feira no Hospital de Pirituba, na capital paulista. Ela estava há duas semanas na ala do hospital reservada a tratar variantes de Covid-19. Na terça feira, a pasta havia informado para estados e municípios as características da nova variante do Amazonas para monitoramento do vírus.

O diretor da Organização Mundial da Saúde, Hans Kluge, demonstrou preocupação com o risco que as novas variantes representam e disse que a população deve se preparar para novas mutações problemáticas. Até o momento, as principais foram detectadas no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil. Hans Kluge disse também que a Europa deve acelerar a vacinação e que as farmacêuticas, que normalmente, competem entre si, devem unir esforços. Após pressão dos países europeus, vários laboratórios anunciaram que vão aumentar as entregas.

Na União Europeia, a taxa de população vacinada com a primeira dose é de 2,41% — contra 38,1% em Israel e 8,1% nos EUA. No Brasil, a taxa é ainda menor menor que a do bloco europeu, com apenas 1,19% da população imunizada com uma dose. Pesquisadores informaram, nesta sexta feira, 5, que a vacina de Oxford protege não apenas contra o vírus pandêmico original, mas também contra a nova variante britânica. Os testes feitos em laboratório mostraram eficácia estimada de 75%, mas os pesquisadores não informaram a eficácia sobre as variantes sul africana e brasileira.

*Com informações da repórter Caterina Achutti 

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