Ônibus intermunicipal de São Paulo terá tecido antiviral contra Covid-19; entenda
O aditivo antiviral aplicado nos fios dos tecidos é produzido com nanotecnologia
Cinquenta ônibus de linhas gerenciadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) na Grande São Paulo terão um tecido antiviral nos bancos, apoios de mãos e catracas para evitar a transmissão do coronavírus. O investimento é de cerca de R$ 7 mil por veículo. Os ônibus foram apresentados na garagem da Viação Osasco, em Carapicuíba. O vice-governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, disse que a medida é importante para dar segurança aos passageiros que já voltaram a usar o transporte público em grande escala. “É um estímulo que a gente está dando as concessionárias para que elas façam esse investimento e os passageiros voltem a usar o transporte coletivo. É uma segurança maior e a gente espera que isso possa ser levado para outras regiões da Grande São Paulo.”
As empresas que desenvolveram o projeto investiram mais de R$ 1 milhão. O aditivo antiviral aplicado nos fios dos tecidos é produzido com nanotecnologia capaz de romper a camada de gordura do vírus, impedindo que ele se fixe na superfície como explica o diretor da Chromaliquido, Ricardo Bastos. “Esse tecido antiviral tem as propriedade de neutralizar todos os vírus e matas as bactérias. Estamos hoje muito focamos no Covid-19, mas ele também combate outros vírus e todas as bactérias. Então você tem a proteção para as pessoas que estão usando de ter o revestimento dos bancos tudo antiviral. Além dos bancos, apoios de mãos e catracas, estão desenvolvendo um filtro para o ar-condicionado e uma película para ser colocada nos vidros para evitar a proliferação do vírus”, afirma. Se os testes derem certo, a ideia é que outras concessionarias invistam na compra do revestimento antiviral.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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