Paes admite risco de fazer Réveillon no Rio, mas diz que tomou medidas preventivas
Prefeito afirmou que passaporte da vacina será solicitado aos hóspedes da cidade para evitar que pessoas tenham situação agravada caso se contaminem com a Covid-19
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, admitiu nesta terça-feira, 28, que há “um certo risco” na realização de festas de Réveillon na capital fluminense em meio à pandemia de Covid-19. No entanto, ele ressaltou a tomada de medidas sanitárias preventivas e outros desestímulos à aglomeração de pessoas como importantes neste momento. Na virada, não haverá na cidade os tradicionais shows e apresentações musicais e a única atividade mantida é a queima de fogos, que ocorrerá em 10 pontos diferentes da cidade para evitar a aglomeração de pessoas. Em Copacabana, estão previstos 16 minutos de shows pirotécnicos e torres de som espalhadas para fazer a “trilha sonora” da queima de fogos. O acesso ao ponto mais popular de comemoração na capital será limitado e os hotéis só aceitarão hóspedes que apresentarem passaporte sanitário.
Mesmo com as medidas e o medo de uma nova onda, a rede hoteleira está esgotada e a previsão é de ocupação máxima. Paes afirmou que a Covid-19 é uma “preocupação permanente” do município, mas disse que acha que haverá menos pessoas em Copacabana na virada do que em um tradicional domingo de sol. “A gente exige passaporte de vacinação, a gente quer que todo mundo se vacine para que, caso as pessoas venham a contrair a doença, elas não tenham sua situação agravada”, afirmou, considerando que “claro que vão ter riscos” nas ocasiões. A cidade do Rio de Janeiro tem quase 90% da sua população total vacinada com a primeira dose e mais de 80% com as duas doses do imunizante. A expectativa do município é começar a vacinação das crianças de cinco a 11 anos de idade na segunda quinzena de janeiro.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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