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Pandemia da Covid-19 impulsiona vendas de câmeras térmicas

Decenas de personas caminan en la Estación Ferroviaria de Once mientras avanza la extensión de la cuarentena obligatoria debido a la pandemia de covid-19 este martes, en Buenos Aires (Argentina). EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Com a temperatura corporal sendo um indicativo importante da infecção pelo coronavírus, as vendas das câmeras térmicas dobraram nos últimos meses. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica, de março a maio esse número passou de 6% para 14%. Inicialmente, essas câmeras eram usadas em ações militares, para evitar invasões e ataques. Agora, com a pandemia, elas estão nos aeroportos e também nos supermercados. As câmeras térmicas se tornaram grandes aliadas no combate ao coronavírus, isso porque elas conseguem medir a temperatura corporal de até 15 pessoas ao mesmo tempo e emitem um alerta quando algum clientes está com temperatura acima de 37,8ºC.

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O diretor de segurança do Carrefour Brasil, Elizeu Lucena, diz que a rede comprou a câmera térmica há 45 dias. Desde então, ela se mostrou mais eficiente do que o termômetro individual. “O termômetro individual acaba acumulando filas na entrada da unidade, caso tenha grande fluxo. Nesse caso da câmera é automatizado, é rápido, a gente consegue capturar as imagens de forma muito rápida e consegue fazer uma atuação muito mais imediata”, explica. Embora as vendas das câmeras térmicas tenham mais que dobrado, o especialista em segurança eletrônica Rubens Branchini considera que ainda há espaço para o crescimento desse mercado. No entanto, mesmo com uma diminuição nos últimos meses, o preço dessas câmeras ainda é alto. Cada uma delas pode custar até R$60 mil atualmente; antes da pandemia, elas podiam ser encontradas por até R$ 120 mil.

*Com informações da repórter Nicole Fusco

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