Para 84% das micro e pequenas indústrias de SP, crise não tem previsão de melhora
Dados da pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado mostra pior resultado dos últimos quatro anos no setor
Para 84% das micro e pequenas indústrias de São Paulo, a crise ainda é forte e não há previsão de melhora. É o que aponta pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado (Simpi), o pior resultado dos últimos quatro anos, explica o presidente do sindicato da categoria, Joseph Couri. “Se nós olharmos os pilares, nós olhamos para o desemprego, onde sete em cada dez empresas afirmam que o desemprego irá aumentar. Se nós olharmos para um outro pilar: custos de fabricação, nove em cada dez empresas tiveram reajustes de preço extremamente elevados, somados à falta de matéria prima e de insumos para produção, seis em cada dez empresas na média. Se nós olharmos acesso a crédito, daqueles que pediram empréstimo em banco, sete em cada dez tiveram a negativa”, calcula. Joseph Couri avalia que enquanto a crise sanitária no Brasil se intensifica, a expectativa para a retomada econômica segue em crescente negativa há mais de um ano. Os dados são do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, do Simpi, que registra ainda o maior índice de inadimplência, 44%, nos últimos dois anos.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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