Passagem fronteiriça de Rafah reabre para entrega de ajuda humanitária em Gaza

Liberação temporária da fronteira permitiu a entrada de 20 caminhões com remédios, suprimentos médicos e alimentos enlatados; 80 veículos ainda aguardam liberação de entrada

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2023 07h16
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EFE/STR Ajuda humnitária em Gaza Caminhão pertencente a um comboio de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza em frente ao portão fronteiriço de Rafah, no Egito

A passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, foi aberta neste sábado, 21, para entrada de ajuda humanitária aos palestinos. A informação foi divulgada pela Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém. Os comboios de ajuda humanitária estavam bloqueados há dias no local. A liberação permitiu a entrada de 20 caminhões com remédios, suprimentos médicos e uma quantidade limitada de alimentos enlatados. Outros 80 veículos aguardavam autorização de entrada. A passagem de Rafah é o único ponto de entrada para a Faixa de Gaza que não é controlado por Israel, que apertou o cerco ao enclave palestino contra o grupo Hamas, deixando-o sem água, eletricidade, internet e combustível, embora posteriormente tenha restabelecido parcialmente o abastecimento de água. Esta medida deteriorou a situação dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, que aguardam a chegada de ajuda humanitária.

Desde o início do novo conflito, inclusive, fronteiras foram bombardeadas pelo exército israelense. Após uma reunião com o líder norte-americano, entretanto, o governo de Israel informou que permitirá as entregas de água, alimentos e medicamentos. Nos últimos dias, Israel passou a ser muito criticado pela forma como estava respondendo aos ataques do Hamas. Contrário ao bloqueio, a OMS (Organização Mundial da Saúde) também ressaltou a necessidade de combustível para a população palestina. “O combustível também é necessário para geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização – e instamos Israel a adicionar combustível aos suprimentos vitais autorizados a entrar em Gaz”, cobrou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa. Ao todo, mais de 5.500 pessoas morreram em decorrência da guerra, iniciada há cerca de duas semanas, em 7 de outubro.

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