Pazuello vê avanço inevitável da Covid-19 no Centro-Sul do Brasil

Em audiência promovida pela Câmara dos Deputados na quinta-feira (16), o ministro interino destacou que ações do governo no combate à pandemia não faltam

  • Por Jovem Pan
  • 17/07/2020 07h27 - Atualizado em 17/07/2020 08h39
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José Dias/PR Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello Em conversa com deputados, o ministro lembrou que o trabalho na área da saúde depende, antes de tudo, de equipe

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirma ser inevitável que o coronavírus chegue com mais força, nesse momento, ao Centro-Sul do Brasil. Pazuello, que está interinamente no cargo desde maio, argumenta que o avanço da doença era esperado. Em audiência promovida pela Câmara dos Deputados na quinta-feira (16), ele destacou que ações do governo no combate à pandemia não faltam. O ministro da Saúde ressalta que, depois de Norte e Nordeste, já se previa o deslocamento do coronavírus para os estados do sul. “Não é por falta de preparo, não é por falta de medidas que aumentou. Aumentou porque a pandemia desce nesse momento para o centro-sul do país, acompanhando o momento da influenza, acompanhando o momento das síndromes respiratórias agudas graves”, afirma.

O ministro interino da Saúde acrescenta, no entanto, que a experiência adquirida no combate à doença vai ajuda a conter o avanço no centro-sul. Eduardo Pazuello argumenta que a luta contra o coronavírus só chegará ao fim com a a descoberta da vacina. “A solução da pandemia é a vacina. Nós temos três ações de vacina no país, duas capitaneadas pelo Ministério da Saúde e uma pela governo do Estado de São Paulo e o Butantã.”

Em conversa com deputados, o ministro lembrou que o trabalho na área da saúde depende, antes de tudo, de equipe. Eduardo Pazuello sinaliza que não quer holofotes, ao mencionar o apoio de todas as áreas do governo. Pazuello, general de divisão do Exército, cita ainda o apoio do legislativo e do judiciário no combate à pandemia. No fim de semana, declarações do ministro Gilmar Mendes sobre a “militarização” da pasta da saúde causaram mal-estar no governo.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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