Peritos tentam descobrir causas de incêndio em hospital; vítimas começam a ser enterradas
A polícia do Rio de Janeiro abriu um inquérito para investigar detalhadamente as causas do incêndio que atingiu, na última quinta-feira (11), o Hospital Badim, no Maracanã, e fez 11 vítimas. Na sexta-feira (13), após o término da retirada de corpos, peritos do Corpo de Bombeiros continuaram no local analisando as causas da tragédia e buscando provas que possam ajudar nas apurações.
Informações preliminares apontam que um curto-circuito provocou o incêndio em um gerador de energia, que era alimentado por óleo derivado de petróleo, causando a densa fumaça que tomou conta de uma ala do hospital.
O prefeito da cidade, Marcelo Crivella, esteve no local e chegou até a cogitar a possibilidade de crime. “Peço a Deus que eu esteja errado, mas é preciso investigar se houve alguma sabotagem porque um motor que gera energia pegar fogo…”, disse.
O delegado responsável pelo caso, Roberto Ramos, afirmou, no entanto, que a declaração do prefeito é “no mínimo, precipitada”. “Completamente prematuro. Nós somos técnicos, nós fazemos uma avaliação técnica, e é para isso que a perícia da polícia civil está aqui”, rebateu.
Enterros
Os corpos das vítimas começam a ser sepultados neste sábado (14). Ao menos cinco delas serão enterradas em cemitérios do Rio de Janeiro ainda hoje: Luzia dos Santos Melo, de 88 anos; Virgílio Claudino da Silva, de 66 anos; Irene Freitas de Brito, de 84 anos; Darcy da Rocha Dias, de 88 anos e Maria Alice Teixeira da Costa, de 76 anos.
Vítimas
Além dos 11 mortos, segundo o diretor do hospital, Fábio Santoro, outros 77 pacientes seguem internados em 12 instituições de saúde que prestam apoio ao hospital. Outras 14 pessoas já estão em suas residências.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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