Polícia Civil prende quarto jovem suspeito de ameaçar e estuprar meninas que conheceu em aplicativo

Até o momento, duas vítimas foram identificadas: uma de 13 anos, de Santa Catarina, e outra de 16 anos, de São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2023 09h26 - Atualizado em 27/06/2023 09h47
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Divulgação/SSP-SP carro dope Jovem, de 19 anos, apontado como chefe do grupo, se entregou a Polícia Civil de São Paulo nesta segunda-feira, 26

Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira, 26, o quarto integrante de uma rede de jovens investigada por suspeita de ameaçar e estuprar ao menos duas meninas, menores de 18 anos, que conheceram em um aplicativo. Na semana passada, outros três jovens também foram presos por suspeita de integrar o mesmo grupo. Desta vez, Carlos Eduardo Custódio do Nascimento, mais conhecido como “DPE”, de 19 anos, foi preso. Ele estava foragido depois que a Justiça decretou a prisão temporária dele. As vítimas que foram identificadas são duas adolescentes, uma de 13 anos, de Santa Catarina, e outra de 16 anos, de São Paulo. A polícia investiga a possibilidade de outras cinco adolescentes – três da capital paulista, uma do Espírito Santo e uma do Amapá – também terem sido vítimas da quadrilha. Em depoimento a polícia, uma das vítimas relatou que conheceu DPE enquanto ainda morava com a família no Sul do país. Na sequência, ela decidiu se mudar para São Paulo para morar junto com o suspeito. A vítima informou que foi estuprada durante sua estadia na capital paulista. As investigações mostram que o grupo conhecia as vítimas por meio de um aplicativo e fazia com que as adolescentes mandassem fotos íntimas. Assim, os suspeitos passavam a chantageá-las a manterem relações sexuais e também a realizarem tarefas que, segundo a polícia, eram consideradas como “sádicas”. Além de Carlos Nascimento, apontado como chefe do grupo, também já foram presos Vitor Hugo Souza Rocha, o “Verdadeiro Vitor”, de 21 anos, Gabriel Barretos Vilares, o “Law”, de 22 anos, e William Maza dos Santos, o “Joust”, de 20 anos. Além da responsabilização individual dos supostos agressores, o Ministério Público (MP) também afirmou que investiga o aplicativo.

*Com informações da repórter Letícia Miyamoto.
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