Polícia do Rio tem até esta semana para levantar sigilo de operação no Jacarezinho

O Ministério Público do Estado tem uma apuração em paralelo para entender o que aconteceu no dia 6 de maio

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2021 08h14 - Atualizado em 07/06/2021 10h44
Foto: CELSO BARBOSA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO CDG20210506046 - 06/05/2021 - 16:22 Vários policiais andando uns ao lado dos outros usando fardas e coletes pretos e empunhando armas Operação se tornou a mais letal de toda a historia das forças de segurança do Estado

A policia do Rio de Janeiro tem até essa semana para levantar o sigilo da operação na favela do Jacarezinho, do ultimo dia 6 de maio, que resultou na morte de 28 pessoas — 27 suspeitos de ligação com o tráfico e um policial civil identificado como André Frias. Esse pedido de levantamento parcial do sigilo das investigações foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que tem uma apuração em paralelo a da polícia sobre a intervenção na favela do Jacarezinho — que se tornou a mais letal de toda a historia das forças de segurança do Estado. O Ministério Público entende que ainda há muitas informações preciosas sob sigilo e precisa ter acesso a elas para caminhar na sua apuração paralela.

Ainda estão sob sigilo, por exemplo, imagens, nomes, endereços e depoimentos de testemunhas — além de imagens dos envolvidos e dados protegidos por sigilo legal e medida de segurança. Moradores da favela do Jacarezinho, na zona norte, argumentam que houve execuções sumárias de bandidos que já teriam se rendido na operação de 6 de maio. Essa versão é rechaçada pela policia fluminense, que garante que todas as dúvidas serão esclarecidas no transcorrer das investigações. A polícia do Rio de Janeiro garante também que os 27 suspeitos mortos tinham ligação com o crime organizado.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga 

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