Policiamento de trânsito passa a ter câmeras corporais na capital paulista

Aproximadamente 400 câmeras foram distribuídas ao 1º e ao 2º Batalhão de Trânsito de São Paulo em uma ação movida pela Coordenadoria Operacional da Polícia Militar

  • Por Jovem Pan
  • 18/08/2023 10h43
SANDRO VOX / AGÊNCIA O DIA / AGÊNCIA O DIA / ESTADÃO CONTEÚDO Policial utilizando farda e colete à prova de balas que conta com câmera Policial utilizando farda e colete à prova de balas que conta com câmera de segurança

A Polícia Militar (PM) de São Paulo vai ampliar o uso de câmeras operacionais portáteis nos uniformes e os agentes que atuam na fiscalização do trânsito receberão o equipamento. Os artigos passaram por um período de testes e já começaram a ser utilizados. São aproximadamente 400 câmeras que foram distribuídas ao 1º e ao 2º Batalhão de Trânsito da capital paulista. Os batalhões foram contemplados com a tecnologia após um trabalho da Coordenadoria Operacional da PM, logo no início da atual gestão, que intensificou o trabalho de estudo e análise sobre o uso das câmeras portáteis pelos agentes como parte da estratégia de prevenção e controle da criminalidade, proteção das pessoas e segurança dos policiais. A primeira fase do programa teve a destinação de 10.125 câmeras e contou com a distribuição dos equipamentos aos batalhões de trânsito. Isso possibilitou que mais PMs nas ruas tenham acesso ao dispositivo sem que qualquer batalhão que já possua o sistema seja afetado.

A PM paulista é pioneira na utilização e nas pesquisas sobre as câmeras operacionais portáteis. Desde 2014, a instituição realiza levantamentos permanentes sobre a aplicação. Está em fase de análise o uso de novas tecnologias e funcionalidades como a comunicação bidirecional entre câmera e central de comando e a priorização de transmissão de dados em locais de grande concentração. A Secretaria de Segurança Pública do Estado mantém estudos para avaliar a infraestrutura de rede móvel e as novas funções para os equipamentos, como a identificação de placas de veículos roubados ou furtados. Esse é o primeiro passo para a expansão do programa a outras regiões do Estado. O contrato das câmeras, que é de 30 meses, teve início em janeiro de 2022, com valor mensal de R$ 5,9 milhões aos cofres públicos.

*Com informações do repórter Daniel Lian

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.