Políticos repudiam assassinato em Foz; Bolsonaro diz que ‘não tem nada a ver’ com crime
Presidente da República cobrou uma apuração séria do caso e disse ser contra qualquer tipo de violência
Deputados e Senadores fizeram um minuto de silêncio no Congresso Nacional nesta segunda-feira, 11, pelo assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT que foi morto a tiros em Foz do Iguaçu. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MDB), defendeu que, tanto os partidos, quanto os líderes têm a responsabilidade de pregar a paz, a tolerância e o respeito. “O respeito à divergências e ao contraditório deve ser pregado pelos líderes políticos, não só os que ocupam posições… Mas fundamentalmente aqueles que disputam eleições”, declarou o senador.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), divulgou uma nota na qual repudia qualquer ato de violência decorrente de manifestações políticas e pediu respeito à democracia. No Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou uma apuração séria do caso e disse ser contra qualquer tipo de violência. “O que eu tenho a ver com esse episódio de Foz do Iguaçu? Nada. Eu já sofri um dia isso na pele, a gente espera que não aconteça, obviamente”, declarou o presidente de República.
O Partido dos Trabalhadores avalia que a federalização do caso pela Procuradoria-Geral da República (PGR) seria a melhor solução para a investigação. O assunto foi tema de reunião da coordenação da pré-campanha de Lula e, no encontro, Gleisi Hoffmann reiterou que esse não é um crime comum, e sim um crime político. A PGR sinalizou que, à princípio, não existem elementos para levar o caso à Justiça Federal.
*Com informações da repórter Iasmin Costa
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