Popularidade do governo voltará a subir com auxílio e vacinação, diz Mourão

Pesquisas divulgadas na última semana mostram aumento das avaliações negativas da gestão Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 19/03/2021 10h48 - Atualizado em 19/03/2021 16h17
GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO Vice-presidente Hamilton Mourão olha para o presidente Jair Bolsonaro Para Hamilton Mourão, a piora na popularidade do governo é apenas uma "questão de momento"

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, acredita que a popularidade do governo voltará a subir assim que a vacinação contra a Covid-19 engrenar e a nova rodada do auxílio emergencial começar a ser paga. Pesquisas divulgadas na última semana mostram que a avaliação negativa da gestão de Jair Bolsonaro vem aumentando entre a população. Além disso, a possibilidade do ex-presidente Lula disputar a eleição no ano que vem também fez com que, pela primeira vez, aparecesse um candidato com possibilidade de vencer o atual presidente na disputa pelo Planalto. Na avaliação de Mourão, no entanto, tudo é uma questão de momento. “Isso é normal, estamos vivendo um momento difícil, população sem poder trabalhar, com dificuldades para a pessoa viver, a questão psicológica pelo abre e fecha das atividades. Isso reflete na popularidade do governo, mas pode ser revertida na medida que a gente avançar na vacinação, na medida que tiver agora o auxílio emergencial.”

Mourão também falou nesta quinta-feira, 18, sobre a decisão do Tribunal Regional da 5ª Região que autorizou o Ministério da Defesa de manter em seu site um texto que celebra o golpe militar de 1963 como um “marco da democracia.” Mourão concorda que há divergências sobre a questão, mas defende a liberdade de expressão. “Tem gente que considera golpe, tem gente que considera revolução democrática. Já cansei de abordar, pertence à história, a história julga”, disse. A decisão aconteceu após a deputada Natália Bastos Bonavides (PT) entrar com uma ação civil pública para exigir a retirada do material do site do ministério. A parlamentar também queria que a Justiça impedisse o governo de fazer qualquer celebração pela data no dia 31 de março. Para o TRF-5, no entanto, nenhuma dessas questões ofendem os postulados do Estado Democrático de Direito e os valores constitucionais das separações dos poderes ou da liberdade.

*Com informações do repórter Antônio Maldonado

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.