Produção de aço recua 4,9% em 2020, mas setor minimiza risco de desabastecimento
No auge da pandemia, em abril do ano passado, o segmento projetou queda de 19% no consumo
A produção de aço recuou 4,9% no ano passado em comparação com 2019, o que representa uma queda de 30,9 milhões de toneladas. O consumo chegou a 21 milhões de toneladas, uma alta de 1,2%. No auge da pandemia, em abril de 2020, o setor chegou a prever uma queda de 19% no consumo, mas no segundo semestre começou a recuperação do segmento em conjunto às críticas da falta e aumento nos produtos. O presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, rebateu as críticas ao explicar que as grandes empresas, montadoras, máquinas e equipamentos, construção civil compram direto das siderúrgicas e o mercado está normalizado.
“As usinas estão batendo recordes, como vocês viram. Então se existe algum grau de desabastecimento é na área da distribuição. Essas empresas, eu diria que é muito pouco provável que qualquer uma delas tenham problemas de abastecimento hoje. As empresas que levantam volumes e não compram nas usinas porque não tem escala, têm que recorrer à rede”, disse. As vendas internas cresceram 2,4%, 19 milhões de toneladas. As exportações caíram 16%, 10 milhões de toneladas. A receita recuou 26%, 5,36 bilhões de dólares. Para 2021, o instituto prevê alta de 6,7% na produção de aço bruto e, no consumo aparente, uma elevação de 5,8%.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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