Professores da rede municipal de São Paulo decidem manter greve

Paralisação começou no dia 10 de fevereiro e é coordenada por cinco entidades da área

  • Por Jovem Pan
  • 19/02/2021 07h12
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DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Sala de aula vazia A pasta reitera que está a retomada vai de encontro ao que está sendo feito em todo o mundo, mas afirma estar aberta ao diálogo

Sindicatos que representam os profissionais da rede municipal de educação decidiram continuar com a greve nas escolas de São Paulo. A paralisação começou no dia 10 de fevereiro e é coordenada por cinco entidades da área. Os sindicatos avaliam que não há condições sanitárias para fazer atividades escolares de forma presencial, como vem acontecendo desde a ultima segunda-feira, 15, e pedem pela continuidade das aulas remotas até o fim do primeiro semestre. É o que explica a secretária de Políticas Sociais do Sindicato dos Educadores e Educadoras da Infância e representante da greve, Cecília Aquino de Almeida.

“A gente entende que, nas condições que temos hoje, em termos do número crescente de mortes no país, do aparecimento de novas cepas, ainda não temos condições para esse retorno. O que a gente está pedindo é que a gente abra as escolas com segurança. Que voltemos, nesse momento, em trabalho remoto. Queremos continuar atendendo de forma segura. É impossível manter protocolo nas condições que nós temos.” Cecília Aquino de Almeida afirma, ainda, que 65% dos servidores aderiram à paralisação, mas que “a greve continua crescendo”. “As escolas abriram para a comunidade no dia 15 e, a partir daí, os funcionários estão encontrando problemática para atender essas famílias.”

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação diz que as decisões sobre o retorno às atividades presenciais foram tomadas obedecendo orientações da área da saúde e consultas à comunidade escolar. A pasta reitera que está a retomada vai de encontro ao que está sendo feito em todo o mundo, mas afirma estar aberta ao diálogo. Os sindicatos também relembram que 530 escolas municipais de São Paulo não voltaram às aulas presenciais no dia 15 de fevereiro devido à falta de profissionais de limpeza. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, para essas unidades o retorno presencial será feito nos dias 22 de fevereiro e 1º de março.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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