Programas sociais conseguiram conter a extrema pobreza em 80%, diz governo

O IBGE estima que 2,1% da população vive em situação de extrema pobreza; sem as iniciativas o índice seria de 12,4%

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2020 06h49 - Atualizado em 15/12/2020 06h51
Cris Faga/Estadão Conteúdo Neste ano atípico, plataformas como Bolsa Família, benefício de prestação continuada e especialmente o auxílio emergencial foram fundamentais

Com os impactos econômicos agravados pela pandemia da Covid-19, os programas socioassistenciais tiveram papel importante para evitar que uma parcela significativa de brasileiros figurasse em um ambiente crítico neste ano de 2020. Hoje, a estimativa é que 2,1% da população esteja em uma situação de extrema pobreza. Com base em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um estudo da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério da Cidadania indicou que se não houvesse os programas este índice teria saltado para 12,4% apontando um cenário alarmante, acima dos patamares de todos os outros anos da série histórica.

Para a coordenadora-geral de Produção de Indicadores do Departamento de Monitoramento da SAGI, Raquel Freitas. Neste ano atípico, plataformas como Bolsa Família, benefício de prestação continuada e especialmente o auxílio emergencial foram fundamentais para impedir um panorama desastroso. “Esses programas de transferência de renda conseguiram conter  extrema pobreza em 80%. Temos estimativa de 2,1% da população em situação de extrema pobreza, Mas sem os programas teríamos alcançado 12,4%, um cenário muito mais alarmante”, diz. Em 2019, a partir dos dados da PNAD, o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada conseguiram reduzir em 30% a extrema pobreza. Na ocasião a taxa observada ficou em 6,5%. Se não houvesse os programas de transferência de renda, o índice teria alcançado 9,4% da população.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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