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Queiroga diz que não tem pressa para desobrigar uso de máscara para pessoas já vacinadas contra Covid-19

Com nova onda de Covid-19 causada por subvariante da Omicrôn, o uso de máscaras volta a ser recomendado por especialistas

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diz que não há pressa para desobrigar o uso de máscaras em pessoas já vacinadas contra a Covid-19. Segundo ele, toda e qualquer medida de relaxamento das “medidas não-farmacológicas” recomendadas para garantir o controle da pandemia só será tomada com base em estudos científicos. No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro disse ter solicitado ao ministro um estudo para que pessoas vacinadas e que já tiveram a Covid-19 fossem dispensadas do uso de máscaras. Marcelo Queiroga esclareceu que o departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério homônimo está trabalhando com essa solicitação do presidente.

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De qualquer forma, ele lembra que primeiro é necessário fazer um estudo científico. Só depois é que um parecer sobre a solicitação do presidente será emitido. Essa declaração de Marcelo Queiroga foi feita logo após uma visita dele ao Hospital Regional do Guará, que fica em uma das regiões administrativas do Distrito Federal, na manhã da segunda-feira, 5. Durante a visita, Queiroga vacinou autoridades como o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, da Advocacia-geral da União, André Mendonça, e o ministro do Tribunal de Contas da União, Jorge Oliveira. Na entrevista, após a vacinação das autoridades, Queiroga foi questionado sobre as investigações de supostas irregularidades na compra de vacinas contra Covid-19 pelo governo federal.

De acordo com ele, os processos estão em andamento e não haverá tolerância com o que chamou de “atos impróprios”. O ministro também falou nesta segunda-feira sobre o Programa Nacional de Imunização e disse estar estudando nomes para comandar o PNI após a então coordenadora, Francieli Fantinato, pedir demissão na semana passada. Ela é investigada pela CPI da Covid-19 por ter sido responsável por uma nota técnica enviada aos Estados, na qual recomendou a imunização com qualquer vacina disponível a gestantes que tivessem recebido a primeira dose da AstraZeneca.

 

*Com informações do repórter Antônio Maldonado

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