Reforma da Previdência será prioridade de SP em 2020, diz vice-governador
A reforma da Previdência será a prioridade para do governo do estado de São Paulo no ano que vem. De acordo com o vice-governador, Rodrigo Garcia, as eleições municipais de 2020 não interferirão na análise da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre o projeto.
“O Brasil tem uma democracia amadurecida, é natural que o debate exista, é natural que, às vezes, os nervos fique à flor da pele, mas as instituições tem que funcionar. Nós não podemos deixar que um ano de eleições municipais seja um ano perdido. É um ano que a população precisa que os governos funcionem para atender bem essa nossa população”, declarou, em entrevista à Jovem Pan.
A expectativa, segundo Garcia, é de retomada do debate no início do ano legislativo. “A reforma não foi votada e, por uma discussão entre Legislativo e Judiciário, ainda teve uma suspensão da reforma. Mas a reforma está lá na assembleia, em algum momento será retomada e será votada pela assembleia. E eu tenho muita confiança de que os deputados estaduais estão convencidos de que é necessário reformar a Previdência de São Paulo para que a gente garanta a aposentadoria dos servidores e, ao lado dessa garantia, tenha mais dinheiro para investir para o conjunto das outras pessoas que vivem em São Paulo e não são servidores públicos.”
Atualmente, a reforma da Previdência de São Paulo está com a tramitação suspensa desde o dia 6 de dezembro.
Orçamento
Para o ano que vem, a Alesp aprovou o orçamento estadual de R$ 239 bilhões, com alta de 3,9%. De acordo com o vice-governador, as expectativas de crescimento do investimento são positivas.
“Aponta um crescimento real na arrecadação de São Paulo. Todo mundo tem uma expectativa que o Brasil cresça cerca de 2,5% no ano que vem, e esse crescimento está espelhado no orçamento do Estado. Então a gente espera que 2020 seja um ano melhor do que 2019, dando ao Estado de São Paulo mais capacidade de investir em áreas importantes, como a segurança pública, a saúde e a educação’, finalizou.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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