Reservatórios da Grande São Paulo têm menor nível para setembro desde 2015

Diante da prolongada estiagem, a Sabesp tem tomado medidas de gerenciamento; uma delas é a redução da pressão da água, que será aplicada por 10 horas, das 19h às 5h do dia seguinte

  • Por Jovem Pan
  • 22/09/2025 12h46
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LUIS LIMA JR/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO REPRESA/BAIXO/VOLUME - GERAL - A represa do Jaguari, em Jacareí (SP), começa a registrar queda no nível de suas águas devido à ausência de chuvas nas últimas semanas. O espelho d?água, que normalmente reflete a paisagem verde e montanhosa da região, já apresenta sinais de retração nas margens. O reservatório, que integra o Sistema Cantareira, é essencial para o abastecimento de milhões de pessoas. Especialistas alertam para a necessidade de monitoramento e uso consciente. 11/08/2025 - Foto: LUIS LIMA JR/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Reservatórios que abastecem a Grande São Paulo registram o menor nível para o mês de setembro desde 2015

Os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo registraram o menor nível para o mês de setembro desde 2015, com o volume total atingindo 31,9% da capacidade. O Sistema Cantareira, um dos principais, opera com apenas 29,3%, enquanto o Alto Tietê está em 25,4% e o Guarapiranga em 47%.

Diante da estiagem, a Sabesp ampliou as medidas de gerenciamento de pressão da água. A partir desta segunda-feira (22), a redução da pressão da água será aplicada por 10 horas, das 19h às 5h do dia seguinte. Anteriormente, essa medida durava 8 horas, das 21h às 5h. A Sabesp também implementará o gerenciamento da pressão durante o dia para otimizar a economia de água.

Desde 27 de agosto, quando a redução da pressão foi iniciada, houve uma economia de aproximadamente 4,2 metros cúbicos por segundo, o que seria suficiente para abastecer cerca de 800 mil pessoas por um mês. Com a ampliação do período de restrição, a expectativa é de uma economia ainda maior.

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Segundo o diretor-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP), Thiago Mesquita Nunes, o mês de setembro tem sido atipicamente seco, com apenas 0,2 mm de chuva na região do Cantareira, muito abaixo da média de 80 mm para o período. Além disso, a população manteve o mesmo patamar de consumo de água, o que tornou necessário ampliar as restrições operacionais.

*Com informações de Danúbia Braga

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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