Ricardo Nunes nega que vai endurecer restrições em SP após aumento de casos de Covid-19

Prefeito defendeu a busca por medidas que permitam o controle sanitário e a retomada econômica de forma simultânea: ‘Aumentou muito o desemprego e a pobreza’

  • Por Jovem Pan
  • 10/01/2022 11h01
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DANILO M YOSHIOKA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 26/05/2021 O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes Prefeito também ressaltou que o munícipio tem capacidade para rapidamente reverter leitos de UTI para Covid-19, se necessário

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, descartou um possível enrijecimento dos protocolos sanitários contra a Covid-19 no município. Embora reconheça o aumento de casos da doença após a chegada da variante Ômicron, ele destacou que a Prefeitura busca medidas que possam viabilizar o controle sanitário e a retomada econômica de forma simultânea. “Não temos no horizonte nenhuma ação prevista com relação a enrijecer o comércio ou os serviços na cidade de São Paulo. […] Aumentou muito o desemprego, a pobreza e é atividade econômica que vai conseguir fazer com que essa situação seja atenuada. Então existe uma compreensão muito grande ser rígido às ações de controle da pandemia, mas também atuar ao mesmo tempo, sempre no horizonte a geração de emprego e renda”, afirmou ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

De acordo com Nunes, os dados epidemiológicos do município mostram a importância da vacinação para reduzir as internações e mortes pela Covid-19. Segundo o prefeito, atualmente, apenas 35 pessoas estão em UTIs na capital paulista, número que chegou a superar 1.500 hospitalizações no auge da pandemia. “Mesmo aumentando os casos, as pessoas não estão tendo necessidade de internação. O foco tem sido combater também a pobreza e só a geração de emprego é que vai poder dar uma resposta positiva para essa questão”, disse.

Ricardo Nunes finalizou a entrevista falando em “tranquilidade” sobre a vacinação de crianças sobre a Covid-19. Ao ser questionado sobre os riscos, o político defendeu a aprovação do imunizante pela Anvisa e seu uso em outros países do mundo. “Na cidade de São Paulo, quando vemos os dados do avanço da vacinação, da diminuição do número de pessoas internadas em enfermarias e UTIS e, principalmente, os números de óbitos, nos deixam bastante confortável com relação à vacina”, concluiu.

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