Rodrigo Maia defende reforma tributária e nega aumento de tributos para profissionais liberais: ‘Não é verdade’
Presidente da Câmara, em entrevista à Jovem Pan, reforçou que a agenda de reformas é essencial para o Brasil
Uma das principais pautas do ano é a reforma tributária. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Rodrigo Maia afirmou que o Brasil precisa acelerar as reformas e reforçou que votará contra qualquer eventual retorno de um tributo como a CPMF. “Um novo imposto como a CPMF vou votar contra independente da qualidade do imposto, que é ruim, gera distorções na economia, mais ajuda do que atrapalha e a sociedade cansou de pagar impostos”. O presidente da Câmara negou que o projeto em estudo irá aumentar a tributação para profissionais liberais: “Vi a matéria sobre a crítica dos profissionais liberais e não é verdade”. Ele chegou a citar uma reunião em que obteve apoio da OAB para a PEC: “Os liberais trouxeram algumas propostas para solucionar os problemas, acho importante votar tudo junto, não a proposta do governo primeiro (…) Tenho certeza que a reforma não vai gerar aumento da carga tributária e melhorará a competitividade das empresas brasileiras.”
O deputado considera ser simples unificar as propostas da Câmara, Senado e Governo, já que “se tem voto para uma, tem voto para outra”. Ele citou alguns detalhes a serem resolvidos: “Governadores querem inclusão do ICMS, no caso do setor de serviços, só são atingidas 16%, não vamos ter distorção com outra áreas, tenho feito reuniões, com o setor de academias, por exemplo, a maior rede do Brasil, que dizia que teria aumento de impostos, quando mostramos e simulamos, terá uma queda na ordem de 100 milhões. A qualidade da unificação de 5 impostos é que teremos uma competitividade maior, aumento da renda e do emprego. E aumentará a arredação de um jeito positivo, ao invés de ter a sociedade pagando a conta.”
Fake News
Na pauta do Congresso, também está o inquérito das Fake News. Repleto de polêmicas, Maia acredita que a discussão avançará nas próximas semanas em busca de uma regulamentação: “Estamos ouvindo a sociedade, todos os lados, não deixaremos ninguém de fora, mas entendemos que precisamos avançar na regulamentação, com regras claras, como chegar ao financiador das Fake NEws, de tranpar^rncia nas redes sociais e punir as plataformas, todos precisam de regras, a liberdade existe, mas todo processo legal precisa ser respeitado. (..) O Brasil deverá avançar, garantindo a liberdade de expressão e os caminhos para quem cometer crimes responder por eles.”
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