Rodrigo Pacheco, Wilson Lima, Lula e outros políticos lamentam as mortes de Dom e Bruno Pereira
O senador Carlos Viana (PL), aliado do governo, também condenou os assassinatos, mas rebateu as críticas ao trabalho das forças federais no caso
A confirmação dos assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira foi lamentada por políticos brasileiros. Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD) usou suas redes sociais para pedir uma severa punição aos criminosos. “É com enorme pesar que recebo a notícia de que foram encontrados os restos mortais do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips. Em respeito às vitimas, à Amazônia e à liberdade de imprensa, espero que todos os criminosos envolvidos sejam punidos com o rigor da Lei”, escreveu o senador, em sua conta no Twitter.
Já o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), enviou suas condolências aos familiares das vítimas e ressaltou o empenho da polícia local para encontrar os corpos. “Lamento profundamente o triste desfecho do caso do indigenista Bruno e do jornalista Dom. Minha solidariedade às famílias. Agradeço a todas as forças de segurança, em especial aos nossos homens do Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil e Militar, que foram decisivos nas buscas”, declarou o mandatário do Estado, também em sua conta no Twitter, na noite da última quarta-feira.
Já Lula (PT), candidato à presidência da República nas eleições de 2022, se manifestou durante um evento. “É muito triste porque esse país é muito grande, muito civilizado e não pode passar a imagem para o exterior de que somos incivilizados. Não pode passar a imagem que nós matamos quem defende a Amazônia, quem defende indígenas e garimpagem na terra indígena”, disparou o petista. O deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) também falou sobre a violência no país. “Lamentamos as mortes violentas do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. O Brasil inteiro acompanhou as buscas e descobriu que a Amazônia está tomada por invasores criminosos. Esses crimes não podem ficar impunes”, comentou.
O senador Carlos Viana (PL), aliado do governo, também lamentou as mortes, mas rebateu as críticas ao trabalho das forças federais no caso. “É bom lembrar que não é papel do exército brasileiro a busca por pessoas desaparecidas. Constitucionalmente, as forças armadas têm um papel muito bem delimitado. Quando a polícia do Amazonas percebeu, pelo tamanho da região, juntamente com a Polícia Federal, que era necessária a ajuda, imediatamente, o governo federal determinou a criação de uma força tarefa, envolvendo marinha, aeronáutica e o próprio exército. Todos apoiaram a Polícia Militar do Amazonas para esclarecer o caso”, disse à Jovem Pan News.
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