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São Paulo, 467 anos: Inclusão e mudanças estruturais ainda são gargalos da maior cidade do Brasil

Trânsito em SP - AE

Qual vai ser a São Paulo do futuro? Será que o trânsito caótico, o déficit na habitação e a falta de saneamento básico ainda vão fazer parte da vida dos paulistanos? Na avaliação do urbanista Valter Caldana, equacionar esses problemas é fundamental para que a cidade possa manter a importância que teve e que tem para o Brasil. Segundo ele, isso só é possível por meio da descentralização do poder, com as chamadas subprefeituras. Embora elas já existam em São Paulo, Caldana afirma que essas estruturas não funcionam como deveriam.

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“Sabe por que não é efetiva? Porque as estruturas descentralizadas não são executoras de orçamento. Isso eu falo sem o menor pudor: a descentralização é o único caminho de sobrevivência da Cidade de São Paulo.” Já a coordenadora da rede Nossa São Paulo, Carolina Guimarães, afirma que São Paulo precisa ser mais humana e inclusiva. “Tenho em mente que todas as pessoas tenham direitos básico garantidos, que a gente tenha menos discrepância entre o que está escrito em lei e o que a gente tem. Eu falo de cidade mais humana que propicie mais espaços de encontro entre os seus diferentes.”

Uma pesquisa da rede Nossa São Paulo, divulgada nesta semana, mostrou que a maior parte dos paulistanos consideram que a qualidade de vida diminuiu nos últimos 12 meses. Cerca de 43% dos entrevistados disseram que a situação piorou um pouco ou piorou muito no período. Esse foi o maior percentual desde 2009. Por outro lado, 19% afirmaram que a qualidade de vida melhorou um pouco ou melhorou muito no último ano. O resultado também foi o menor para a série histórica.

*Com informações da repórter Nicole Fusco

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