Secretário de Saúde de SP afirma que presença da Ômicron ‘não é alarmante’ e pede calma

Segundo Edson Aparecido, o casal que recebeu o diagnóstico para a nova cepa do coronavírus está assintomático e sendo monitorado pelas autoridades sanitárias

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2021 09h17 - Atualizado em 01/12/2021 10h16
ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O secretário municipal da Saúde de São Paulo (SP), Edson Aparecido Segundo Edson Aparecido, equipes de saúde vão monitorar as pessoas que tiveram contato com os indivíduos infectados pela nova cepa

O secretário de saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirma que a identificação de dois casos da variante Ômicron não é motivo para alarde da população. Segundo ele, o casal que recebeu o diagnóstico para a nova cepa do coronavírus está assintomático e sendo monitorado pelas autoridades sanitárias do município, assim como pessoas que possivelmente tiveram contato com eles. “Não é para ter uma situação alarmante. Temos que ter calma e monitorar. As pessoas continuarem se protegendo, usando máscaras, evitando aglomerações, se vacinando, todos precisam terminar de se vacinar. Apesar de termos mais de 95% da população com mais de 12 anos já vacinada, agora a prioridade é dose de reforço. Vamos ter calma”, afirmou ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quarta-feira, 1.

De acordo com Edson Aparecido, o casal trabalha e reside na África do Sul, país que notificou pela primeira vez a variante Ômicron. Após ter o diagnóstico positivo para a Covid-19, eles estraram em isolamento e permanecem sendo monitorados. “O casal já havia sido vacinado na África do Sul, os familiares estão vacinados. Todos passam bem, são assintomáticos. Fizemos o levantamento de pessoas que tiveram contato com eles e vamos rastrear”, completou, ressaltando que o objetivo é ter o mesmo sucesso alcançado com a variante Delta. “A Delta que atingiu de forma dramática vários países, mas não teve consequências graves em São Paulo. Então é importante que trabalhemos de forma coletiva”, disse.

Essa proteção coletiva, segundo Edson Aparecido, inclui a dose de reforço para pessoas que completaram o ciclo vacinal há mais de cinco meses, evitar aglomerações e manter o uso obrigatório de máscaras, medida que pode ser avaliada no próximo dia 6. “Embora a gente tenha uma situação controlada na capital, evidentemente o surgimento de uma variante é um fato novo, um motivo de preocupação e vamos analisar esse fato. Por enquanto, todo mundo usando máscara e tomando a vacina”, finalizou.

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