Senado e Câmara adiam discussões sobre maior rigor em relação às pesquisas eleitorais

Projeto apresentado por Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, prevê a criminalização de levantamentos com dados que divirjam dos apurados, com pena variando de 4 a 10 anos de reclusão

  • Por Jovem Pan
  • 12/10/2022 10h16
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Geraldo Magela/Agência Senado Congresso nacional Propostas e instalações de CPI só deverão ser tratadas após o fim das eleições deste ano

As pesquisas de intenção de voto no primeiro turno seguem mobilizando o Congresso. Na Câmara dos Deputados, o projeto apresentado por Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo, quer criminalizar a publicação de levantamentos com dados que divergem dos resultados apurados e que foram publicados nos 15 dias antes das eleições. A pena seria de 4 a 10 anos de reclusão e multa. A proposta de Barros foi juntada a um outro projeto com tramitação acelerada, mas ainda não há um texto a ser votado e nem uma data definida para isso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco pediu cautela e responsabilidade no debate sobre pesquisas eleitorais. “Nós vamos precisar ultrapassar o período eleitoral para, eventualmente, serem instauradas CPIs com as indicações dos membros pelos blocos e partidos. A leitura pode ser antes. Mas a instalação, por acordo de líderes, nós ficamos de fazer somente após o período eleitoral”, disse Pacheco. A Comissão de Transparência do Senado marcou a votação de um requerimento de audiência pública para discutir as metodologias e sistemas de realização de pesquisas de intenção de voto no Brasil. Os parlamentares também vão analisar o pedido para convidar o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e representantes de institutos para prestarem esclarecimentos.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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