Senado vota prorrogação da desoneração da folha nesta quinta-feira

Empresários vivem expectativa pela aprovação e falam em benefício essencial para a manutenção dos empregos

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2021 07h14 - Atualizado em 09/12/2021 07h15
Antonio Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 12/08/2021 Vista de cima do plenário do Senado, com oito pessoas dentro A desoneração termina no fim do ano.; se o projeto for aprovado sem alterações, ele seguirá para a sanção presidencial

O Senado Federal deve votar nesta quinta-feira, 9, o projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. Em 2021, a indústria têxtil gerou mais de 80 mil postos de trabalho. O segmento é um dos beneficiados pela desoneração. Segundo o presidente da associação que representa o setor, Fernando Pimentel, a prorrogação do benefício é essencial para a manutenção de empregos. “Considerando que as perspectivas de crescimento do ano que vem são mais modestas, consequentemente as perspectivas de geração de emprego ficam mais reduzidas. Nesse momento, precisamos tomar todas as medidas que permitam que possamos preservar os empregos neste ano e manter as condições para que continuemos nessa trajetória em 2022”, pontuou. A desoneração da folha permite às empresas substituir a contribuição previdenciária de até 20% sobre os salários dos empregados por uma alíquota sobre a receita bruta variando entre 1 e 4,5%.

Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o deputado Marcelo Freitas (PSL), que foi relator do projeto na Câmara, disse que a expectativa é que o texto não sofra alterações dos senadores. “Na conversa que tivemos com o presidente do Senado e relator da matéria, a proposta é seguir exatamente como foi aprovado na Câmara dos Deputados. Objetivo que a matéria siga a mesma tramitação e leitura é evitar atrasos e fazer com que se aprove no plenário e que o presidente possa sancionar no prazo legal até o dia 31 de dezembro”, disse. A desoneração termina no fim do ano. Se o projeto for aprovado sem alterações, ele seguirá para sanção presidencial.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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