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Senadores pressionam Alcolumbre pela análise da reforma tributária, mas matéria deve ficar para 2022

Davi Alcolumbre está internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo

Os senadores pressionam para que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analise a reforma tributária. No entanto, a avaliação é que a matéria deve ficar para 2022. O líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho, fez um apelo nesta quarta-feira, 8, apesar de admitir o adiamento. “A gente espera que o presidente Davi Alcolumbre possa pelo menos autorizar, antes do período de recesso legislativo, a leitura do relatório do senador Roberto Rocha. Para que ao voltarmos em fevereiro a gente possa deliberar na CCJ, levar o debate para o plenário do Senado Federal e a matéria seguir para a Câmara. Para que até o final do próximo ano a gente possa construir um sistema que possa contribuir para a retomada dos investimentos, geração de empregos e de renda”, disse. Mesmo com os apelos, o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre, indica que não deve colocar a reforma em pauta neste ano. Ele argumenta que senadores ainda estão desconfortáveis em discutir o tema.

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“Há várias solicitações, de vários líderes partidários e senadores que não estão confortáveis com o texto apresentado pelo relator da matéria. Como tínhamos ao longo dos últimos meses alguns problemas de procedimentos com relação a algumas matérias, essa matéria não tive a oportunidade de tratar pessoalmente com os senadores que pediram para não votar. Me comprometo a votar a conversar para que a gente possa buscar um encaminhamento mínimo”, pontuou. Durante a sessão da CCJ, Alcolumbre foi interpelado inúmeras vezes por parlamentares favoráveis à reforma tributária. Projetos semelhantes tramitam simultaneamente na Câmara e no Senado Federal, mas falta consenso.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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