SP manterá intercâmbio com a China mesmo com produção própria de vacinas, diz secretário

Responsável pela pasta de relações internacionais do Estado de São Paulo, Júlio Serson explica que a proposta é continuar com a transferência de tecnologia entre os países

  • Por Jovem Pan
  • 14/06/2021 06h33 - Atualizado em 14/06/2021 11h14
SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO O governador de São Paulo, João Doria, mostra caixa da vacina contra a Covid-19 ButanVac O governo de São Paulo projeta a independência de insumos para a fabricação de vacinas contra a Covid-19 até outubro, com a ButanVac

O governo de São Paulo projeta a independência de insumos para a fabricação de vacinas contra a Covid-19 até outubro com a ButanVac. Apesar da perspectiva de autossuficiência, o secretário de relações internacionais do Estado, Júlio Serson destaca que o intercâmbio de tecnologia continuará, especialmente com a China. “Com relação às vacinas, vamos continuar nesse intercâmbio, nessa troca de tecnologia, nessa transferência de tecnologia. Hoje o próprio Butantan é reconhecido internacionalmente. Provavelmente, em setembro, outubro, já vamos estar, espero eu, com a ButanVac aprovada. Ela vai suprir essa necessidade e evitar que a gente dependa de insumos estrangeiros”, pontuou.

Sobre as exportações em geral, Júlio Serson assinala que, além do câmbio favorável, o retorno da economia mundial está favorecendo a criação de novos negócios. Ele aponta que é o momento de criar estruturas a fim de impulsionar a entrada de pequenas e médias empresas no mercado externo. “Principalmente aquelas pequenas e médias empresas, que geram muitos negócios, começam a ter acesso a mercados que elas talvez nunca tiveram conhecimento”, afirma. Serson indica que a instalação de escritórios em hubs estratégicos possibilita também o acesso de empresas estrangeiras a investimentos no Estado.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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