Superior Tribunal de Justiça revoga a prisão da mãe de Henry Borel

Monique Medeiros teve a prisão preventiva revogada e vai aguardar o julgamento em liberdade

  • Por Jovem Pan
  • 27/08/2022 12h27
  • BlueSky
MAURICIO ALMEIDA/W9 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A pedagoga Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, depõe durante audiência Monique Medeiros durante audiência do caso Henry Borel, seu filho assassinado aos quatro anos de idade

A mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, teve a prisão preventiva revogada e vai aguardar o julgamento em liberdade. A professora vai voltar para a prisão domiciliar de acordo com a decisão tomada nesta sexta-feira, 26, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A professora é acusada de participar da morte do próprio filho no ano passado. O protagonista do crime foi o ex-vereador Doutor Jairinho. O ministro do STJ, João Otávio de Noronha, acolheu o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Monique. Ela deve deixar o Instituto Penal Santo Expedito, na Zona Norte da capital fluminense, a qualquer momento. Jairinho segue preso no Complexo de Bangu, na Zona Oeste da cidade. A os advogados de Monique comemoraram a decisão do STJ em comunicado: “A defesa informa que sempre confiou no Poder Judiciário brasileiro. Esta decisão é um exemplo do seu comprometimento com a Constituição Federal. O trabalho técnico, teórico e respeitoso é a base estrutural de toda a atuação defensiva dos advogados de Monique Medeiros. O processo vai seguir seu trâmite normal”.

Monique está em uma cela adaptada e separada das outras detentas desde 28 de junho, quando a prisão domiciliar foi revogada pela Justiça. Ela ficou durante três meses monitorada em casa, com auxílio de tornozeleira eletrônica, depois de dizer à juíza do caso que estava sofrendo ameaças atrás das grades. Ela e Jairinho podem ir a júri popular ainda neste ano, de acordo com o pedido feito pelo Ministério Público. Os dois são réus na Justiça fluminense por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, com direito a tortura e sem direito de defesa da vítima.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.