Jovem Pan
Publicidade

‘Temos que consolidar o Brasil como ambiente seguro para investimentos’, diz Carlos da Costa

O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, fala sobre pareria de investimento do Prosperity Fund – fundo de cooperação do Governo Britânico

O presidente Jair Bolsonaro criou o cargo de embaixador do Ministério da Economia em Washington, nos Estados Unidos. O ex-secretário especial de Produtividade de Competitividade, Carlos da Costa, vai chefiar o escritório ligado à embaixada do Brasil. Ele afirma que a proposta é consolidar a imagem do país como um ambiente seguro para os investimentos. “É um passo importante do Brasil no cenário internacional. Antes da criação do escritório, não tínhamos uma representação no exterior responsável por construir nossa imagem entre os investidores e empresários”, afirmou ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News. Carlos da Costa reconhece que, de certa forma, o país está atrasado na iniciativa, uma vez que a Colômbia, por exemplo, já possui 200 pessoas encarregadas dessa função em Washington. Ele também admite a perda de relevância brasileira no cenário internacional.

Publicidade
Publicidade

“Já tivemos 15% de investimento estrangeiro direto e por causa de 2015 o número baixou para 6%. Temos potencial de dar um salto, uma vez que consigamos consolidar a imagem do Brasil como um ambiente seguro”, acrescentou Costa. Mesmo com o “desafio árduo” pela frente, o ex-secretário acredita que as reformas econômicas vão surtir efeito. “É o governo mais reformista e liberal da nossa história, comparável com o que Roberto Campos fez como ministro. Foram muitas reformas microeconômicas e isso ainda não foi percebido no exterior. Em um ano eleitoral claro que o mercado fica mais volátil, mas importante ter essa posição no exterior para que as informações não cheguem com ruídos”.

Questionado sobre a relação com os Estados Unidos e membros do governo, Carlos da Costa citou valores compartilhados entre ambos países, como a liberdade do mercado, a concorrência, segurança jurídica e o respeito à propriedade. “Não importa se é Joe Biden, Donald Trump ou qualquer outro. O que precisamos é consolidar nossa imagem justamente em todos esses temas”, pontuou, destacando o momento ideal para os investimentos no Brasil. “Precisamos conversar, promover, dialogar com investidores, empresários, empresas com aqueles que decidem os bilhões de dólares da economia internacional para que os tragam ao Brasil. Para que enxerguem que o Brasil é um país novo e próspero.”

Publicidade
Publicidade