Trabalhamos para que o prejuízo na retomada do INSS fosse o menor possível, diz secretário da Previdência

Bruno Bianco reforçou que o serviço é considerado essencial para a população e citou “alguns percalços”

  • Por Jovem Pan
  • 23/09/2020 10h13
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Wallace Martins/Estadão Conteúdo O secretário garantiu que os EPIs comprados são de alta qualidade e permitem o retorno

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, afirmou que está trabalhando para que as atividades do INSS se normalize o mais rápido possível. De acordo com ele, o serviço é considerado essencial para a população e só não foi totalmente retomado por “alguns percalços” que estão fora da governança. “Trabalhamos para que o prejuízo fosse o menor possível.”

Segundo Bianco, o órgão está entrando em contato com as pessoas que se sentiram lesadas pela não presença dos peritos médicos nas agências do INSS para a remarcação da consulta. O serviço também pode ser reagendado pelo número 135. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o secretário garantiu que os EPIs comprados são de alta qualidade e permitem o retorno tanto dos servidores públicos quanto dos segurados.

Bruno Bianco elogiou a atuação do presidente do INSS, Leonardo Rolim, à frente do órgão e disse que ele é bastante experiente. “O INSS tem projeções inimagináveis, é um órgão enorme. Em pouco tempo foram preparados todos os equipamentos e protocolos. No entanto, no meio do caminho, tivemos problemas com a perícia. Não quero responsabilizar a categoria, porque não são todos, mas houve reticências para retorno”, avaliou. Ele acrescentou ainda que, após a tentativa de retorno consensual, os médicos que se recusarem a voltar ao trabalho terão o ponto cortado se não justificarem a causa da falta.

O secretário ressaltou que, mesmo com essa situação, os segurados que apresentaram atestado particular tiveram parte do benefício adiantado. “O público do INSS são idosos, gestantes, pessoas acometidas por doenças e idosos. Por isso eu tomei a decisão de fechar as agências em março. Não seria seguro continuar os trabalhos sem EPIs”, justificou. “Mesmo com as portas fechadas, a gente se informatizou. Existe um rescaldo, mas estamos com a expectativa de que teremos normalidade logo.”

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