União Brasil deve decidir até setembro sobre ministros no governo Lula

Apesar da pressão dos caciques do partido, Celso Sabino (Turismo) Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Nacional) preferem continuar na gestão federal

  • Por Jovem Pan
  • 26/08/2025 09h38 - Atualizado em 26/08/2025 13h14
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Divulgação/União Brasil Antônio Rueda, presidente do União Brasil, no Fórum Lide Antônio Rueda, presidente do União Brasil, diz que a questão sobre os ministros do partido será decidida em breve

O presidente da União Brasil, Antônio Rueda, anunciou que a decisão sobre a permanência dos ministros do partido no governo Lula será tomada até setembro. A declaração foi feita durante um evento em São Paulo, onde Rueda foi questionado sobre o possível desembarque do partido do governo federal. O União, que possui três ministros no governo, recentemente formou uma federação com o PP de Ciro Nogueira, que também detém um ministério. A aliança tem gerado especulações sobre um alinhamento à direita, especialmente após um jantar com governadores e dirigentes de centro-direita.

Rueda afirmou que a questão do desembarque está pacificada dentro do partido e que a decisão será deliberada em breve. Ele destacou que a posição do União Brasil é de independência, apoiando “o que considera bom para o Brasil” e se opondo ao que julga prejudicial, como o aumento de tributos. Apesar da expectativa de uma saída iminente, o ministro do Turismo, Celso Sabino, negou qualquer sinalização de desembarque, ressaltando avanços do governo Lula. A situação gera incertezas. Além de Sabino, a legenda tem Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Nacional) na Esplanada — este último é do PDT, mas foi apadrinhado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um dos principais quadros do União.

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No final de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu com os três ministros para questionar se pretendem permanecer no governo diante das críticas feitas pela direção do partido. Sabino, Siqueira e Góes asseguraram que não pretendem deixar os cargos e que não concordam com o tom adotado pelo presidente da sigla.

*Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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