Com alta nos preços dos veículos, valor do IPVA deve disparar em 2022

Projeto de lei sugerido na Alesp propõe que não seja feita a atualização da base do cálculo do imposto para o próximo ano

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2021 11h29 - Atualizado em 30/11/2021 16h15
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Banco de imagens/Pixabay IPVA Tabela Fipe é utilizada como base para estabelecer preços médios em revendas de veículos

O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deve subir bastante em 2022. Com a disparada dos preços dos veículos durante a pandemia da Covid-19, os valores do tributo também vão subir. Por exemplo, o carro 0 km mais barato do Brasil valia R$ 34 mil reais há um ano e hoje está valendo R$ 44 mil. O mercado de importados também valorizou muito. Um dos carros mais vendidos no Brasil teve um acréscimo de R$ 15 mil no valor final. Se um automóvel está avaliado, por exemplo, em R$ 36 mil, basta multiplicar por 4% que vai dar o valor de R$ 1.400 de IPVA em 2022.

Um projeto de lei sugerido na Alesp, de autoria do deputado estadual Ricardo Mellão (Novo), propõe que não seja feita a atualização da base do cálculo do IPVA para o próximo ano, evitando mais um aumento de imposto para os contribuintes de São Paulo. “Imagina só você tem um carro usado, abrir o seu boleto de IPVA e descobrir que ele está 30% mais caro do que você costumava pagar. A ideia do projeto é: todo ano o IPVA é cobrado, 4% sobre o valor do veículo, e segue como referência a tabela do ano anterior. A ideia é que o governo, na hora de cobrar o IPVA do ano que vem, não faça a atualização dessa tabela. O projeto ele propõe isso”, explica Mellão.

Lucas Palma, coordenador de comunicação, explica que o condutor pode optar por parcelar o valor do IPVA em até 12 vezes no aplicativo do Zul+. “Você tem 3% de desconto se você pagar à vista. Mas como ele vai estar mais caro, o parcelamento pode ser uma melhor opção. E aí você consegue parcelar em até três vezes com o governo ou existem outras soluções com os aplicativos, você pode pagar em até 12 vezes, ele quita o tributo integralmente junto à Secretaria da Fazenda e o motorista fica com as parcelas no cartão junto com esse aplicativo”, diz.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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