As autoridades e familiares das vítimas do avião que caiu na segunda-feira (21) em Belo Horizonte, em Minas Gerais, querem saber o que levou o monomotor ao acidente no bairro Caiçara. Até agora três pessoas morreram e outras três estão feridas.
O avião de pequeno porte tinha acabado de decolar do Aeroporto Carlos Prates e tinha com destino final a cidade de Ilhéus, na Bahia. Segundos depois da decolagem a aeronave perdeu a altitude, tentou voltar, mas acabou caindo. As imagens foram cedidas pelo site.
Segundo o coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho, subcomandante do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o acidente envolveu quatro pessoas que estavam dentro do avião, uma pessoa que estava em um carro carro e outro pedestre.
A Infraero, responsável pela operação do Aeroporto Carlos Prates, disse em nota que o terminal obedece aos requisitos de segurança. A Anac informou que a aeronave estava em situação regular e com as inspeções dentro do prazo de validade.
O coronel do Corpo de Bombeiros disse ainda que não se sabe se um dos ocupantes do avião tentou usar o paraquedas do monomotor. “O que a gente viu visualmente foi apenas o paraquedas. Não temos informações de uso por algum ocupante.”
O piloto Alan Duarte de Jesus Silva, de 29 anos, teve quase 100% do corpo queimado após o acidente. Os outros 2 sobreviventes, que estavam dentro do monomotor, são homens e sofreram queimaduras de 2º e 3º grau.
O avião de 1.360 quilos, fabricado em 2007, tinha capacidade para transportar três passageiros. Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro, a aeronave SR20 foi comprada em julho deste ano por Israel Campras dos Santos – que também estava no voo.
Antes, o monomotor pertencia à empresa Helicon Táxi Ltda Aéreo.
No mesmo bairro onde aconteceu esse acidente, Caiçara, outra queda de avião ocorreu no dia 13 de abril deste ano. Na ocasião a aeronave de modelo francês Socata ST-10 bateu num poste e uma pessoa morreu.
*Com informações do repórter Victor Moraes