Volta às aulas é segura se protocolos mínimos forem seguidos, diz infectologista

Para Renato Kfouri máscaras de proteção contra o novo coronavírus deve ser última medida obrigatória a ser abandonada

  • Por Jovem Pan
  • 26/10/2021 09h55 - Atualizado em 26/10/2021 11h08
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Ricardo Cassiano/Prefeitura do Rio de Janeiro alunos em sala de aula do rio Brasil foi o último país a retomar a modalidade presencial obrigatória de aulas

O Brasil foi o país que mais demorou para o retorno presencial dos estudantes às escolas. Na capital paulista, os estudantes voltaram a ocupar seus lugares nesta semana, em busca da retomada da educação, uma das áreas mais afetadas pela pandemia. O médico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações, ressalta que as crianças têm baixa incidência de casos graves da Covid-19 e que, por isso, o retorno às salas de aula é seguro, desde que sejam mantidos os protocolos básicos de segurança contra o novo coronavírus. “Neste momento da pandemia, com as baixas taxas de transmissão, é mais do que necessário, é urgente, a retomada das aulas presenciais, com as condições que nós temos hoje”, afirma. Apesar da redução do número de casos, mortes e internações por Covid-19, os especialistas consideram que ainda é prematuro falar sobre a retiradas da obrigatoriedade de máscaras. “Infelizmente, alguns políticos começam a falar em abandono de uso de máscara. Eu não vejo com bons olhos. A máscara deve ser a última medida a ser flexibilizada”, afirma Kfouri. O médico ainda lembra da necessidade dos idosos tomarem a terceira dose das vacinas e que, nesse momento, a retirada das máscaras pode contaminar, justamente, esse grupo, que foi imunizado há mais tempo.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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